
Brucelose Bovina
Sintomas
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No caso das fêmeas alguns sinais seriam a queda na produção de leite, repetições de cio, corrimento vaginal, nascimentos prematuros, abortamentos no terço final da gestação, bezerros recém-nascidos com muita fraqueza, morte de bezerros no nascimento, retenção placentária e a infertilidade permanente ou temporária.
Já no caso dos machos, os sintomas são a infertilidade, inflamação nos testículos e problemas de articulação (como artrite e bursite)
Bio-Abavet
Controle e Prevenção
Como a brucelose é uma doença sem cura, é recomendado que todos os bovinos sejam vacinados. A vacina mais utilizada no controle de brucelose é a B19, porém só é permitida para fêmeas de 3 a 8 meses, pois depois desse período há possibilidade de interferência no diagnóstico da doença devido a produção de anticorpos que permanecem por muito tempo. Já para as fêmeas adultas utiliza a vacina RB51, no qual evita a formação de anticorpos reagentes, desta forma não há interferência nos exames de rotina.
Transmissão
Um bovino saudável pode ser infectado através do habito de se lamberem, na ingestão de alimentos contaminados pela urina ou fezes, na placenta e nos fetos
Informações
Sendo uma zoonose, a brucelose bovina é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus, no qual causa muito prejuízo financeiro em termos de produção de leite ( média de 25%) e de bezerros ( média de 15%), e na desvalorização do animal por ser enviado para o abate. É uma doença que causa aborto, quebra de leite e nascimentos de bezerros fracos.

Tripanossomose Bovina
Sintomas
Os animais infectados emagrecem, apresentam febre, anemia intensa, fraqueza progressiva e perda substancial de peso em curto período de tempo. Depois desse processo, eles morrem. Também podem apresentar lacrimejamento excessivo, conjuntivite e hiperexcitabilidade (podem ficam mais agitados).
Além disso, a doença pode provocar perda de libido nos machos, retardamento da puberdade e baixa qualidade seminal. Nas fêmeas, ela afeta o clico de cio, pode resultar em baixa fertilidade, morte fetal, dificuldade no parto e abortos.
Transmissão
A transmissão mecânica, de maior importância no Brasil, se dá por meio de moscas hematófagas (que se alimentam de sangue), principalmente a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans), difundida em boa parte do território nacional. A transmissão mecânica também pode ocorrer através da utilização de uma agulha para vários animais durante a aplicação de medicamentos ou vacinações. Os animais que sobrevivem não causam riscos aos humanos.
Como diagnosticar?
Os pecuaristas deve estar atento aos sintomas e solicitar a visita de um médico veterinário para verificação. O diagnóstico desta doença deve ser feito por meio do exame de sangue.
Tratamento
Segundo publicação da Embrapa sobre a doença, a droga disponível no país para tratamento é o dimenazene (aceturato de dimenazene), cuja dosagem recomendada é de 7,0 mg/kg.
Medicamentos com os princípios ativos homidium (brometo ou cloreto de homidium) e isometamidium (cloreto de isometamidium) também são recomendados.
O cloreto de isometamidium, considerado o medicamento mais eficaz no combate ao protozoário, não pode ser comercializado no país. A dificuldade para conseguir o produto é o principal entrave no combate à doença.
Para adquirir o produto é necessário formalizar o pedido junto ao Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, na Coordenação de Produtos Veterinários, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília.
Controle biológico
O controle biológico dos vetores de transmissão (moscas) é uma alternativa para reduzir os surtos da doença. Há testes com uso de fungos, nematoides, algumas moscas, vespas e pássaros no controle da mosca-dos-estábulos. O uso de armadilhas com inseticidas também pode ajudar no controle da mosca.
Informações
A tripanossomose bovina é causada por um protozoário do gênero Trypanossoma, que ataca a corrente sanguínea do gado e rouba seus nutrientes. O parasita também pode provocar a doença em equídeos e cães, nos quais a taxa de mortalidade é alta. Além disso, também afeta de forma menos grave ovinos e caprinos.
No Brasil, a espécie de maior relevância para os bovinos é o Trypanossoma vivax, que provoca o estado mais grave da doença. No Pantanal, também é frequente a ocorrência do Trypanossoma evansi, que causa uma versão um pouco mais branda da doença, conhecida regionalmente como Mal das Cadeiras – como ela causa muita fraqueza nos animais, muitos acabam quebrando as ancas ou os membros posteriores.
Tuberculose
bovina
Sintomas
Os animais infectados emagrecem, apresentam febre, anemia intensa, fraqueza progressiva e perda substancial de peso em curto período de tempo. Depois desse processo, eles morrem. Também podem apresentar lacrimejamento excessivo, conjuntivite e hiperexcitabilidade (podem ficam mais agitados).
Além disso, a doença pode provocar perda de libido nos machos, retardamento da puberdade e baixa qualidade seminal. Nas fêmeas, ela afeta o clico de cio, pode resultar em baixa fertilidade, morte fetal, dificuldade no parto e abortos.
Transmissão
A principal forma de transmissão é por via respiratória, através do ar. Mas também a transmissão ocorre no contato direto com secreções nasais e a ingestão de leite cru de animais infectados. Quanto maior a quantidade de animais infectados, maior é o número de bactérias presentes no ambiente.
Tratamento
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Esta patologia não possui tratamento ou cura, portanto após o diagnóstico é necessário o agendamento da eutanásia em até 30 dias, e é necessário informar a defesa sanitária sobre o caso.
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Infecções podem permanecer dormentes por anos e serem reativadas durante períodos de estresse ou na velhice
Prevenção
Algumas medidas de prevenção podem ajudar a evitar a contaminação como acompanhamento e controle, realizando testes a cada 6 meses, evitar funcionários com a doença, que possam transmitir para os animais, consumir leite pasteurizado Os sinais clínicos da tuberculose bovina geralmente levam meses para aparecer.
Curiosidade
No Brasil existe o Programa Nacional e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal – PNCRBT que é Conjunto de estratégias desenvolvidas visando erradicar a Brucelose e Tuberculose. Dentre estas estratégias há o controle de trânsito, testes diagnósticos regulares, educação sanitária, entre outros.
Informações
É uma doença causada pelo Mycrobacterium bovis, ela se torna crônica nos animais e é transmissível para humanos. Nos bovinos, a doença causa lesões em diversos órgãos e tecidos, como pulmões, fígado, baço e até nas carcaças. Dependendo da fase da infecção, os animais podem exibir emagrecimento acentuado e tosse, mas, muitas vezes, as alterações da tuberculose não são perceptíveis aos produtores.

Leptospirose bovina
Sintomas
A leptospirose pode se manifestar em bovinos de três formas básicas. A forma aguda, na qual os animais, geralmente jovens, apresentam apenas febre, anorexia, hemoglobinúria (presença de hemoglobina na urina em excesso), podendo raramente ocorrer aborto. Também há a forma subclínica que ocorre principalmente em vacas não gestantes e não lactentes e, neste caso, não são observadas alterações nos animais que continua a eliminar a bactéria no ambiente. Por fim, existe a forma crônica (também conhecida como reprodutiva), quando a leptospirose é claramente observada no rebanho, se manifestando clinicamente através de abortos, geralmente ocorridos no terço final de gestação, distúrbios reprodutivos como retenção de placenta, natimortalidade ou nascimento de bezerros fracos, redução na produção de leite, aumento do intervalo entre partos e subfertilidade. As bactérias da leptospira podem acometer também a glândula mamária, causando mastite atípica, ocasionando diminuição na produção e presença de sangue no leite.
A vacina
As melhores profilaxias são o bom higiene e a vacinação, a vacinação deve ocorrer em bezerros entre 4 e 6 meses de vida, com reforços semestrais. Além da vacinação é importante que haja uma vigilância constante do rebanho, com a realização de testes sorológicos regulares mantendo histórico reprodutivo, e de vacinação, com observações contínuas das manifestações clínicas compatíveis com a doença. O tratamento dos animais doentes irá controlar a eliminação de leptospiras na urina. O antibiótico mais frequentemente utilizado no tratamento da leptospirose é a estreptomicina e a penicilina alcançando resultados bastante satisfatórios.
Informações
Causada por bactérias do gênero Leptospira, a leptospirose bovina assume grande importância devido à frequência e considerável perda em produtividade com importantes prejuízos econômicos. Apesar dos ratos serem um grande transmissor da doença, não possui muito impacto frente a um rebanho de bovinos, muitas vezes um bovino infectado acaba transmitindo para os outros através de sua urina e mesmo após sua recuperação um bovino pode transmitir a doença pela sua urina por um período de aproximadamente 1 ano.
